À esquerda, detalhe da reconstituição da zona da barragem e represa, de pequenas dimensões, que se destinaria sobretudo a reserva e decantação.
O sítio da barragem foi identificado por uma descontinuidade altimétrica local, sob a actual EN 125, e pela forma característica, que quebra a regularidade da malha do cadastro romano.
Trata-se, além disso, do ponto onde a extrapolação de uma vala fóssil de aqueduto, detectada topograficamente, intersecta a ribeira.
O subsolo da actual praça da Luz revelou ser composto de lamas e aluviões compactados, compatíveis com um antigo fundo alagado. Mostra-se o local da primitiva nascente do Rocio, junto ao entroncamento da via romana e à travessia da ribeira, lugar provável de fontanário ou ninfeu, antepassado remoto da igreja da Luz.
À direita mostra-se o conjunto da bacia de captação, com destaque para a grande charca natural, com cerca de 200 ha, existente até meados do Séc. XIX sobre planissolos impermeáveis. Até ter sido drenada foi responsável pela existência de malária epidémica em toda a zona da Luz de Tavira.
No comments:
Post a Comment